quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A Sensação dos meus 29 aninhos

Parece que foi ontem, corria pela casa com meu carrinho na mão, brincava de esconder, de pega-pega, não tinhas as preocupações de hoje.
Parece que foi ontem, eu saindo correndo quando terminava a aula no pré-escolar para ver o Jiraya e os changemans. Saudades dos anos 90!
Parece que foi ontem, minha mãe me chamando para tomar banho e colocar a roupa de domingo, porque íamos almoçar na casa de minha avó.
Parece que foi ontem, eu deitado, olhando para as estrelas e pensando como seriam os meus vinte e nove anos.
Parece mesmo que tudo isso me aconteceu ontem. Minha vida corre rápido demais, as coisas acontecem em frações de segundo. Tudo pode mudar em um curto espaço de tempo.
E ainda não me acostumei com esse talento. Se é posso chamar assim este efeito "tudo pode mudar" em tão pouco tempo.
E ontem estava eu relembrando todo este tempo e saboreando o néctar que a vida me ofereceu, diante de tantos acontecimentos.
A verdade é que estou muito feliz em chegar aos meus vinte e nove com os pensamentos que trouxe comigo até aqui. Com minhas manias, mesmo que as vezes me faço um chato, impaciente e até um pouco rabugento  (Risos).
Sou feliz! Tenho a paciência de me conhecer, de passar por momentos difíceis e tirar dele o que há de melhor.
Tenho a virtude de analisar o que é bom e escolhê-lo diante do mau. Carrego comigo os amigos que da vida escolhi deixar ao meu lado.
Adquiri o habito de agradecer a Deus pelo dia quando me deito e de agradece-lo nas manhãs por me permitir acordar.
Pensei muito sobre minha vida nos últimos meses, o que fiz dela nesses vinte e nove anos.
Agora vou planejar meus próximos vinte e nove.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Momentos em São Paulo

Semana passada levei minha avó para realizar seu sonho de conhecer a Hebe. 
Passamos três dias maravilhosos em São Paulo, aproveitamos para dar uma passadinha no teatro Procópio Ferreira para prestigiar os queridíssimos Bruno Motta, Nany People e Leandro Nassif.

Davi Castro, Hebe Camargo e Sarah Castro

Iris Stefanelli e Davi Castro

Sarah Castro, Nany People e Davi Castro

sábado, 3 de setembro de 2011

Relatório do meu deserto...Ponto final.


Estive em Chamas me tornei Fenix, cheguei onde jamais pensei chegar.
As vezes nesta vida precisamos nos perder, para chegarmos a conclusão de que é possível nos encontrar.
Mas antes quero fazer o meu relatório de viagem. Viagem esta que me causou muita dor, depois daqui começo uma nova jornada e aqueles que me acrescentaram agradeço o imenso carinho. Já aqueles que duvidaram ou subestimaram tudo o que passei desejo que encontre uma passagem e façam a mesma viagem que fiz, pois ela trás força e sabedoria de vida. 
É possível tornarmos pessoas melhores neste mundo que o tempo todo vai ao contrário de tudo que acreditamos. Eu luto há muito tempo e continuarei lutando, mas agora será do meu jeito. Se não for, não quero mais continuar esta jornada. 
Vejo pessoas queixando que ninguém quer nada sério. Pois digo, que enquanto vocês estiverem nesta situação, continuarão como eles sem ninguém.  Você fará parte do grupo que não quer nada sério.
Posso falar isso porque pensei por muito tempo assim. Estou abandonando este conceito. 
Não estou julgando ninguém, Longe de mim. Estou apenas dividindo com você minha intimidade e aquilo que levei anos para descobrir. 
Agora quero tudo de mais sério comigo. Quero me respeitar, me valorizar e me fazer feliz acima de tudo.
Fui infectado pela desconfiança, frieza, cegueira, falta de amor próprio e o pior deles, o medo. 
Medo de experimentar a felicidade, de acreditar que era possível fazer dar certo.
Por muito tempo me fiz forte e passei uma imagem de valentão, corajoso. Há muito tempo não choro na frente de ninguém. Ainda não consigo chorar na frente das pessoas, mas quero um dia conseguir. 
E quando este dia chegar saberei que perdi o medo por completo. 
- Tenho medo das pessoas me acharem fraco.
- Que besteira a minha! - Eu sei! 
Por causa deste medo abandonei relacionamentos que poderiam ter dado certo. Porque quando ficava com medo de perder eu abandonava, só para não sofrer a perda. 
- Que burrice a minha! Que falta de coragem, isso sim.
Imagino que uma relação é feito cristal, ou até mesmo um vidro que quando arranhado, não adianta polir. O arranhão vai estar sempre ali. 
Ainda não estou pronto para ter um alguém. Mas estou me preparando.
Tenho dificuldades em demonstrar minhas emoções. Talvez pelo histórico de tudo que já passei. Mas não justifica eu ser uma pessoa fria comigo mesmo e com o próximo. 
Me cobro demais e quando algo sai errado daquilo que planejei eu quase morro.
Meu coração estava há cada dia diminuindo mais seu tamanho, tive a impressão de que se eu não fizesse nada ele iria virar um alfinete até não ter mais força para bater.
Costumo assumir uma postura na qual não condiz com a minha pessoa. Tenho feito isso com certa frequência. 
E me pergunto: - Qual o problema em ser feliz?
- Se ela é para todos, por que estou rejeitando a minha?
- Sim, estou falando da tal felicidade.
Encontrei com amigos e até chegamos a conclusão de que o mundo estava passando por uma transformação e por isso as pessoas estavam tão oprimidas. 
Para quem não saber o que é Opressão: É a sensação de estar sendo esmagado.
E esta transformação estava separando o joio do trigo.
Falando nisso um dia ouvindo uma rádio evangélica, ouvi o pastor dizendo que estávamos vivendo o apocalipse e esse era o momento em que muitos perderiam sua fé em Deus e o próximo evento seria o abandono do Espirito Santo na terra.
Ou seja; Deus iria nos abandonar?
Fiquei com aquela confusão na minha cabeça e cheguei a conclusão que eu deveria ser um Ser Galáctico enviado de algum planeta, isso justificava o fato de eu olhar tanto para o céu.
- Quero voltar para minha casa.
Ok! Parece brincadeira mas foi tudo o que passou pela minha cabeça nestes meses de conflito interno e para finalizar achei que estava vivendo meu inferno astral, mas a verdade é que eu estava apenas amadurecendo.
E cheguei às minhas conclusões de que dói assumir que não sou aquele Super Herói que pensava ser.
Estou aqui me despindo aos poucos, porque estas coisas levam tempo. Rsrsrs, não é fácil ficar nu na frete das pessoas. Aqueles que conseguem parabéns!
Resumindo: Não aguentei sozinho, voltei para analise, continuo me conflitando e enquanto estiver vivo continuarei caminhando pelo meu deserto em busca de sombra e água fresca.
É claro que quando eu achar ou reencontrar minha companhia, esta caminhada se tornará mais alegre, pois terei alguém para compartilhar meus passos.
E como disse, é possível nos encontrarmos e é melhor ainda quando optamos por continuar lutando.
Para quem acompanhou minha saga pelo meu Deserto e achou que eu encontraria a saída, eu digo que a saída foi eu entender que permanecer nele era a minha atitude mais sábia. Porque quanto mais tempo eu ficar, mais sábio chegarei ao meu destino que ele só a Deus pertence.
Posso dizer que estou me encontrando e adorando as tardes de por do sol, o vento frio trazendo a primavera, as músicas que tenho escolhido ouvir, os sorrisos que ando dando enquanto ando pelas ruas e até os olhos marejados quando percebo que estou a caminho de ser uma pessoa feliz.
A música faz sua ocasião, o clima... a minha companhia. Descobri que a felicidade é isso.
É se manter vivo e nunca deixar de acreditar em si.
                                                      (Davi Castro)