domingo, 14 de agosto de 2011

Para o meu Filho


Vamos falar desse jogo da vida?... Como dizia a canção Pai de Fábio Jr.
Já não sou mais aquela criança, longos anos em busca de paz.
Pode crer eu vou bem, eu vou indo...
Só não quero e nem vou ficar mudo pra falar de amor pra você.
Lembro como se ainda estivéssemos ontem gangorrando nesta rede, você recostado no meu peito onde se sentia seguro e adorava dormir.
Meu pequeno, você foi minha companhia, brincamos juntos e até dividimos o mesmo carrinho, o mesmo vídeo game e compartilhamos os mesmos abraços.
Quantas vezes te carreguei em meus pequenos braços e te fiz dormir sobre o som do meu coração, quantas vezes cheguei do trabalho e lá estava você a minha espera para brincarmos de monstro com o cobertor sobre meu corpo...
e quantas vezes você com medo corria para os meus abraços...
e quantas vezes eu com medo, corria com você em meus braços para um hospital mais próximo quando você tinha uma crise de bronquite.
Aos meus treze anos, você já me ensinava a ser pai .
Hoje um mês de completar meus vinte e nove anos, quero reaprender a ser pai.
Não tive tempo nem maturidade para aprender.
São quase oito anos de distância, são oito anos para serem resgatados. 
O tempo não volta atrás, mas ele pode ser diferente daqui para frente.
Como esta gangorra que balança de lá... pra cá, assim é a vida.
Eu balanço de cá e você balança de lá...que tal? 
Ou podemos balançar juntos.
Já tive meus quinze anos e um dia você terá seus vinte e nove.
Um dia teremos nosso tempo.
Hoje é dia 14/08/2011, apenas uma data do calendário. 
Mas se tornou um dia especial e você sabe porque.
Basta saber que você existe e está sempre presente.
Mesmo que seja do seu jeito, apenas do seu jeito. Eu te entendo.
E só para que você não se esqueça ainda sou o Super Pai que você escrevia nos bilhetinhos.   

Te amo! E feliz dia do Filho, porque você me fez ser um feliz Pai no dia de hoje.

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