segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Ser Árvore

Cresci ouvindo minha mãe dizer que não nasceu para ser árvore.
Cresci sem criar raízes, porque minha mãe me passava que este ato era negativo.

Depois de adulto, descobri que criar raízes é criar laços, é ter uma casa onde possamos voltar, é ter amigos. É se firmar em um emprego e se permitir mudar, mas com sabedoria. Não sair pelo mundo feito um doido desvairado, largando tudo pra trás, rompendo laços e magoando pessoas.

Cresci ouvindo "Nunca é tarde para recomeçar...", daí parei para analisar esta frase:
Só tem que recomeçar a pessoa que errou em suas escolhas. Porque se fizermos a escolha certa, dificilmente teremos que recomeçar.

Enquanto estamos jovens, somos impulsivos, atrevidos com o mundo. Isso é normal. Mas chega uma certa idade que temos que nos tornar responsáveis, não dá pra continuar brincando. É preciso planejar o futuro, firmar as raízes, começar adubar a terra e fortificar o solo.

Não dá pra chegar aos 50 anos, cheio de orgulho dizendo que saber recomeçar é uma virtude, que nasci assim e vou ser assim. É uma forma arcaica de se pensar. Permitir mudanças é saudável.

"Errar é humano, permanecer no erro é burrice."

Então é com muito orgulho que digo SOU ÁRVORE. Quero criar raízes, dar frutos e colhe-los. Experimentar as estações do ano, ter uma vida saudável e tranquila, com amigos verdadeiros. Quero construir uma vida ao lado da pessoa que amo.

Se cometer erros, lembre-se: "Os erros são para a gente aprender com eles, não para permanecermos neles."


terça-feira, 8 de novembro de 2011

Entrevista ao Site Folha.com


Livro conta história real de garoto abusado sexualmente pela professora; leia entrevista

LUCIANE BRANDÃO
colaboração para a Livraria da Folha
Divulgação
Livro conta comovente história de Davi Castro abusado na infância
Livro conta comovente história de Davi Castro abusado na infância
Hoje, casos de pedofilia são cada vez mais comuns. Pais que abusam de filhas, homens que abusam de meninos, entre outros. Casos de meninos assediados por mulheres, são mais incomuns, ou pelo menos, pouco divulgados.
O produtor de teatro Davi Castro, de 28 anos, conta sem pudor que foi aliciado sexualmente aos 11 anos, por uma professora de educação física de 24 anos.
No livro "Tia Rafaela" ele narra desde quando começou o romance com sua professora até as inquietações deste relacionamento.
Pai aos 13 anos, emancipado aos 17, Davi se casou aos 19 e, cerca de um mês depois, saiu de casa para assumir-se homossexual. Desde então, afastaram-no do convívio com o filho.
O garoto tinha sido registrado pelo marido da professora, com quem ela esteve casada durante todo o tempo em que se relacionou sexualmente com Davi. Os dois, agora, são divorciados.
Atualmente, eles não têm mais nenhum tipo de contato, somente na Justiça, no processo em que Davi tenta provar ser o pai do filho de Rafaela.
No livro, Davi descreve em detalhes, as carícias, o sexo, e todo o ciúme dela pelas coleguinhas de sala dele.
Em entrevista à Livraria da Folha, Davi Castro afirma que teve seus sonhos roubados e que perdeu a inocência muito cedo.
*
Léo Mesquita/.
Davi Castro revela todo o drama que sofreu na infância ao ser abusado sexualmente por sua professora
Davi Castro revela todo o drama que sofreu na infância ao ser abusado sexualmente por sua professora
*
Davi, você detalha no livro todo o abuso sexual e psicológico que sofreu da "Tia Rafaela". Você acredita que ter perdido a inocência tão cedo tenha sido prejudicial?
Davi Castro: Sim. Lembro que quando perdi minha inocência passei a achar o sexo uma coisa natural. Não que ele não seja, mas quando se trata de uma criança de 11 anos descobrindo o sexo de forma incorreta, a coisa se torna mais séria. Na minha cabeça tudo girava em torno de sexo. Na adolescência, insaciavelmente folheava revistas, acessava sites pornográficos e outras coisas bem piores que relato no meu livro. Me sentia perturbado ao fazer aquilo. Me tornei um adulto sem pudores, sentava nas mesas com os amigos e logo começava com o assunto "sexo", perdi o respeito pelas pessoas. Era como se todas fossem vulgares que nem eu era. Na terapia percebi que faltava o respeito com as pessoas devido o comportamento que tive na infância e na adolescência. Isso parecia ser normal até que aceitei que estava doente e precisava de ajuda.
Na novela, o personagem Gerson, interpretado pelo ator Marcelo Antony revela ao psiquiatra todo o abuso que sofreu de uma empregada na infância. Você acredita que existe alguma omissão da sociedade sobre pedofilia feminina?
Castro: Eu acredito que a sociedade não esteja preparada para falar de pedofilia quando o autor do crime é uma mulher, aquela que passa grande parte de seu tempo com crianças e tem que dar a elas carinho. A mulher é educadora, babá, empregada doméstica e mãe. Já imaginou se o assunto ganha proporções maiores e todas as vezes que nós vermos uma mulher beijando e abraçando uma criança, acharmos que ela está abusando dela? Acho que a mídia tem é que esclarecer e não omitir os fatos. Quanto ao personagem de Marcelo Antony (Gerson), na novela eu gostaria que o assunto ganhasse uma proporção maior sem generalização ou seja, no que tange o crime de pedofilia nem sempre é o homem o criminoso e nem sempre a mulher a vítima.
João Miguel Júnior/Divulgação/TV Globo
O personagem Gerson(Marcello Antony)revela ao psiquiatra que sofreu abuso sexual na infância
O personagem Gerson(Marcello Antony)revela ao psiquiatra que sofreu abuso sexual na infância
No livro, você conta que fez 10 anos de terapia para conseguir compreender melhor todo trauma que passou. A terapia foi a sua grande aliada na recuperação?
Castro: A terapia me ajudou muito. Mas sem o apoio da minha família e do meu namorado, acredito que a recuperação teria sido mais difícil. O importante é saber que o tratamento é diário. Todos os dias eu aprendo um pouco mais sobre o respeito ao próximo.
O fato de ter sido aliciado por uma mulher, e não uma garota por um homem, levou a maioria das pessoas a achar sua história "menos grave"?
Castro: Com certeza. Infelizmente vivemos numa sociedade machista onde se acredita que quanto antes o menino der início a sua vida sexual, mais homem ele vai ser. É um pensamento totalmente ignorante. Tenho pena das pessoas que pensam assim.
Hoje, você lida tranquilamente com sua a homossexualidade? Foi difícil compreender todo turbilhão de sentimentos e desejos, depois de ter passado por abusos na infância?
Castro: Já tive problemas com minha homossexualidade. Hoje sou muito bem resolvido. No início sofri muito por causa da confusão de sentimentos e por não saber como lidar com eles. A falta de esclarecimento da sociedade é muito opressora para quem está se descobrindo homossexual. Após descobrir que eu não era uma aberração da natureza e que também não precisava de um exorcismo, senti que era hora de buscar outras estruturas. Hoje, após cinco anos trabalhando como produtor cultural, tenho meus próprios projetos e uma carreira consolidada. Quero ser reconhecido pelo meu trabalho e não pela minha orientação sexual. Ninguém chega e diz: Muito prazer sou heterossexual e jornalista. Não quero que o fato de eu ser homossexual me rotule.
Qual o seu maior objetivo com o livro?
Castro: Contar minha verdade para o meu filho. Depois quero também que meu livro sirva como uma espécie de alerta aos pais para que fiquem atentos com o que acontece com seus filhos. E claro, desejo colher bons frutos com meu livro.
*
Léo Mesquita
Hoje, o mineiro Davi Castro trabalha como produtor de teatro e luta pela paternidade de seu filho
Hoje, o mineiro Davi Castro trabalha como produtor de teatro e luta pela paternidade de seu filho
*

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Abandono de Incapaz


Para quem não sabe o que é abandono de incapaz, abaixo uma boa explicação:
Matéria retirada do blog "Tudo Direito"

Tipificado no artigo 133do Código Penal.
- Histórico
- Pena – detenção: de 6 meses a 3 anos
- Infante
- Ação nuclear: abandonar (comportamento de desamparar, deixar só, afasta-se da pessoa que estava sob sua guarda, proteção, vigilância ou autoridade, permitindo que ela venha a correr os riscos do abandono, face à sua incapacidade de defesa)
- É uma situação de bem indisponível
- Não defende apenas crianças, mas idosos ou quaisquer pessoas que estejam desprovidas de consciência e não possam responder por seus atos ou agir sozinhas.
- Objeto: segurança
- Deve criar uma situação de perigo
- Ex: O tipo mais comum de abandono é deixar o incapaz em casa e sair para trabalhar. Entretanto, nestes casos, e dependendo das circunstâncias, pode haver a caracterização do crime de maus-tratos, previsto no artigo 136, também do Código Penal.
- Vinculação: só comete quem tem vinculação
- Dever -> decorre -> lei, contrato, fato
- Cuidado ≠ Guarda ≠ Autoridade
Cuidado: médico, enfermeira, babá, etc.
Guarda: pai, mãe, irmão, tio, tutor, etc.
Autoridade: policial, etc.
Classificação doutrinaria:
- Perigo concreto: pois o comportamento trouxe perigo para a vida ou saúde da vitima
- Crime próprio: pois o tipo penal aponta quem pode ser considerado sujeito ativo e sujeito passivo.
- Doloso
- De forma livre
- Comissivo ou omissivo impróprio
- Monossubjetivo
- Plurissubsistente
- Trausente
- Instantâneo
- É um fato temporal

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Bruna Surfistinha cita livro "Tia Rafaela" em seu blog

Fiquei muito feliz com esta citação que Raquel Pacheco fez do meu livro "Tia Rafaela" em seu blog:





Obrigado Raquel Pacheco pelas palavras emocionantes.

Quem quiser ver o post na íntegra pode acessar o blog da Bruna Surfistinha.

Até Quando???????


Matéria retirada do blog Palavras de Mulher


Alimento-me de perguntas, sobrevivo do encontro de respostas. Meu trabalho consiste em estudar o Homem, pensar as sociedades, detalhar, tanto quanto possível, os seres humanos que as compõem e com elas se relacionam nas mais diversas dimensões, tais como: universo psíquico, mitos, costumes e rituais, suas histórias e peculiaridades, linguagem, valores, crenças, leis, relações de parentesco, entre outros tópicos. Sem falsa modéstia, tenho conseguido êxito em minhas pesquisas e estudos, mas diante determinados eventos produzidos pelo “Homem [?]”, confesso minha mais absoluta insuficiência  intelectual.
Certo é que vivemos tempos de completa toxicidade do espirito individual e coletivo, cuja causa central está na família e na educação. Espero que o Leitor desse artigo, não entenda tal assertiva como maniqueísmo de minha parte, mas antes reflita comigo sobre os seguintes fatos:- a família está  em desconstrução, a tradição esquecida,, a cultura banalizou-se, a arte é fútil, paradoxal ou doentia; floresce, entretanto, a vulgaridade, a pornografia, o cabotinismo, a imitação, a insipiência, e o egoísmo.
Não se trata de uma batalha entre o bem e o mal, simplesmente. Trata-se, na realidade, de uma questão de morbidade moral que vem sendo induzida, sutilmente, no espírito e na mente humana. O homem moderno está adiposo no raciocínio, nos gostos e nos sentimentos. O mundo necessita, com urgência, de tratamento mental.

Nossas crianças e adolescentes são alimentados por estímulos que se aperfeiçoam em despertar a violência, a permissividade, promovendo, cada vez com maior ênfase a desagregação dos lares, a libertinagem e, não raro, a promiscuidade. Ingerimos diuturnamente, quase que exclusivamente os cadáveres já em putrefação de reputações-corruptas, de detritos dos escândalos-tutelados por garantismos: restos intestinos -cancerígenos dos atos e realizações humanas.
Apresento-lhes hoje como Focos, para esta Introdução: a Pedofilia.
Os Focos:
Advogado Sandro Fernandes é réu em processo de atentado violento ao pudor.
I.             Quem é Sandro Fernandes? Advogado do Sinserm (Sindicato dos Servidores Municipais) há 14 anos e do Sindicato dos Bancários de Bauru e região há 20 anos. Sandro foi candidato a prefeito em 2004 e a vereador em 2000 e em 2008. O advogado também é dono de um conceituado escritório de advocacia na cidade, além de já ter sido membro da Comissão dos Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), subsede Bauru: é denunciado por abuso sexual, pelos 02 Filhos e Cunhada e Sobrinha.
II.                A cúmplice: Sandra Fernandes, esposa de Sandro, sabia sobre os abusos, segundo a filha do casal, mas dizia para ela “perdoar o pai para não estragar a família”.

Os Fatos:
Em depoimento, a filha de Sandro Fernandes relata que sofreu abusos sexuais dos 8 aos 16 anos. Atualmente, ela tem 18 anos. O mesmo aconteceu com a cunhada, que teria sofrido abusos quando tinha 10 anos. Hoje, ela também está com 18 anos. A terceira vítima, a sobrinha, teria sido abusada quando ia visitar os parentes em Bauru. A família dela mora em Curitiba e os abusos teriam acontecido quando ela tinha entre 9 e 10 anos. Atualmente, ela tem 13. 
Quando Sandro viajou com a esposa em férias para a Europa, no final de agosto, a filha acabou contando para uma tia que era abusada pelo pai. Essa tia, mãe da menina de 13 anos, disse ter descoberto pouco tempo depois que a filha dela e a cunhada de Sandro também sofreram abusos. As duas meninas, já maiores de idade, decidiram, então, procurar a polícia, aproveitando a ausência do advogado. 
No dia 1 de setembro foi registrado o boletim de ocorrência na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Bauru, mas tudo foi mantido em sigilo. No último dia 26, as vítimas resolveram convocar a imprensa e dar detalhes dos fatos. “Ele só me apalpava quando eu estava dormindo. Senão ele só se exibia”, conta a cunhada. “Eu pensava que era só comigo”,completa. Ainda segundo os relatos, em nenhum momento houve penetração com as vítimas.

Conclusão:
A pedofilia é um ataque brutal contra incapazes de se defenderem e deve ser combatida por toda a sociedade. Reforçamos que essas situações extremas de violência são fruto do adoecimento ético e moral do Homem, da fragilidade dos instrumentos legais e da omissão dos operadores da lei.
Diante a contumácia desses abomináveis eventos, diante a ausência do amparo dos poderes vigentes, urge que nos mobilizemos enquanto sociedade, como único recurso para exterminar barbarismos de tal monta.
Analisar esse ato: um Pai, com a conivência da Mãe, que abusa sexualmente de seus Filhos e consanguíneos, foge da minha capacidade de entendimento, mas não de minha mais veemente repulsa e indignação. Nasce desse repúdio a pergunta que não cala : Seriam Humanos?
Respondo: são abutres, são bestas-feras, são monstros!
Comprovadas as denúncias, que sejam julgados, condenados e qualificados como  Autores  de crime hediondo.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A Sensação dos meus 29 aninhos

Parece que foi ontem, corria pela casa com meu carrinho na mão, brincava de esconder, de pega-pega, não tinhas as preocupações de hoje.
Parece que foi ontem, eu saindo correndo quando terminava a aula no pré-escolar para ver o Jiraya e os changemans. Saudades dos anos 90!
Parece que foi ontem, minha mãe me chamando para tomar banho e colocar a roupa de domingo, porque íamos almoçar na casa de minha avó.
Parece que foi ontem, eu deitado, olhando para as estrelas e pensando como seriam os meus vinte e nove anos.
Parece mesmo que tudo isso me aconteceu ontem. Minha vida corre rápido demais, as coisas acontecem em frações de segundo. Tudo pode mudar em um curto espaço de tempo.
E ainda não me acostumei com esse talento. Se é posso chamar assim este efeito "tudo pode mudar" em tão pouco tempo.
E ontem estava eu relembrando todo este tempo e saboreando o néctar que a vida me ofereceu, diante de tantos acontecimentos.
A verdade é que estou muito feliz em chegar aos meus vinte e nove com os pensamentos que trouxe comigo até aqui. Com minhas manias, mesmo que as vezes me faço um chato, impaciente e até um pouco rabugento  (Risos).
Sou feliz! Tenho a paciência de me conhecer, de passar por momentos difíceis e tirar dele o que há de melhor.
Tenho a virtude de analisar o que é bom e escolhê-lo diante do mau. Carrego comigo os amigos que da vida escolhi deixar ao meu lado.
Adquiri o habito de agradecer a Deus pelo dia quando me deito e de agradece-lo nas manhãs por me permitir acordar.
Pensei muito sobre minha vida nos últimos meses, o que fiz dela nesses vinte e nove anos.
Agora vou planejar meus próximos vinte e nove.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Momentos em São Paulo

Semana passada levei minha avó para realizar seu sonho de conhecer a Hebe. 
Passamos três dias maravilhosos em São Paulo, aproveitamos para dar uma passadinha no teatro Procópio Ferreira para prestigiar os queridíssimos Bruno Motta, Nany People e Leandro Nassif.

Davi Castro, Hebe Camargo e Sarah Castro

Iris Stefanelli e Davi Castro

Sarah Castro, Nany People e Davi Castro

sábado, 3 de setembro de 2011

Relatório do meu deserto...Ponto final.


Estive em Chamas me tornei Fenix, cheguei onde jamais pensei chegar.
As vezes nesta vida precisamos nos perder, para chegarmos a conclusão de que é possível nos encontrar.
Mas antes quero fazer o meu relatório de viagem. Viagem esta que me causou muita dor, depois daqui começo uma nova jornada e aqueles que me acrescentaram agradeço o imenso carinho. Já aqueles que duvidaram ou subestimaram tudo o que passei desejo que encontre uma passagem e façam a mesma viagem que fiz, pois ela trás força e sabedoria de vida. 
É possível tornarmos pessoas melhores neste mundo que o tempo todo vai ao contrário de tudo que acreditamos. Eu luto há muito tempo e continuarei lutando, mas agora será do meu jeito. Se não for, não quero mais continuar esta jornada. 
Vejo pessoas queixando que ninguém quer nada sério. Pois digo, que enquanto vocês estiverem nesta situação, continuarão como eles sem ninguém.  Você fará parte do grupo que não quer nada sério.
Posso falar isso porque pensei por muito tempo assim. Estou abandonando este conceito. 
Não estou julgando ninguém, Longe de mim. Estou apenas dividindo com você minha intimidade e aquilo que levei anos para descobrir. 
Agora quero tudo de mais sério comigo. Quero me respeitar, me valorizar e me fazer feliz acima de tudo.
Fui infectado pela desconfiança, frieza, cegueira, falta de amor próprio e o pior deles, o medo. 
Medo de experimentar a felicidade, de acreditar que era possível fazer dar certo.
Por muito tempo me fiz forte e passei uma imagem de valentão, corajoso. Há muito tempo não choro na frente de ninguém. Ainda não consigo chorar na frente das pessoas, mas quero um dia conseguir. 
E quando este dia chegar saberei que perdi o medo por completo. 
- Tenho medo das pessoas me acharem fraco.
- Que besteira a minha! - Eu sei! 
Por causa deste medo abandonei relacionamentos que poderiam ter dado certo. Porque quando ficava com medo de perder eu abandonava, só para não sofrer a perda. 
- Que burrice a minha! Que falta de coragem, isso sim.
Imagino que uma relação é feito cristal, ou até mesmo um vidro que quando arranhado, não adianta polir. O arranhão vai estar sempre ali. 
Ainda não estou pronto para ter um alguém. Mas estou me preparando.
Tenho dificuldades em demonstrar minhas emoções. Talvez pelo histórico de tudo que já passei. Mas não justifica eu ser uma pessoa fria comigo mesmo e com o próximo. 
Me cobro demais e quando algo sai errado daquilo que planejei eu quase morro.
Meu coração estava há cada dia diminuindo mais seu tamanho, tive a impressão de que se eu não fizesse nada ele iria virar um alfinete até não ter mais força para bater.
Costumo assumir uma postura na qual não condiz com a minha pessoa. Tenho feito isso com certa frequência. 
E me pergunto: - Qual o problema em ser feliz?
- Se ela é para todos, por que estou rejeitando a minha?
- Sim, estou falando da tal felicidade.
Encontrei com amigos e até chegamos a conclusão de que o mundo estava passando por uma transformação e por isso as pessoas estavam tão oprimidas. 
Para quem não saber o que é Opressão: É a sensação de estar sendo esmagado.
E esta transformação estava separando o joio do trigo.
Falando nisso um dia ouvindo uma rádio evangélica, ouvi o pastor dizendo que estávamos vivendo o apocalipse e esse era o momento em que muitos perderiam sua fé em Deus e o próximo evento seria o abandono do Espirito Santo na terra.
Ou seja; Deus iria nos abandonar?
Fiquei com aquela confusão na minha cabeça e cheguei a conclusão que eu deveria ser um Ser Galáctico enviado de algum planeta, isso justificava o fato de eu olhar tanto para o céu.
- Quero voltar para minha casa.
Ok! Parece brincadeira mas foi tudo o que passou pela minha cabeça nestes meses de conflito interno e para finalizar achei que estava vivendo meu inferno astral, mas a verdade é que eu estava apenas amadurecendo.
E cheguei às minhas conclusões de que dói assumir que não sou aquele Super Herói que pensava ser.
Estou aqui me despindo aos poucos, porque estas coisas levam tempo. Rsrsrs, não é fácil ficar nu na frete das pessoas. Aqueles que conseguem parabéns!
Resumindo: Não aguentei sozinho, voltei para analise, continuo me conflitando e enquanto estiver vivo continuarei caminhando pelo meu deserto em busca de sombra e água fresca.
É claro que quando eu achar ou reencontrar minha companhia, esta caminhada se tornará mais alegre, pois terei alguém para compartilhar meus passos.
E como disse, é possível nos encontrarmos e é melhor ainda quando optamos por continuar lutando.
Para quem acompanhou minha saga pelo meu Deserto e achou que eu encontraria a saída, eu digo que a saída foi eu entender que permanecer nele era a minha atitude mais sábia. Porque quanto mais tempo eu ficar, mais sábio chegarei ao meu destino que ele só a Deus pertence.
Posso dizer que estou me encontrando e adorando as tardes de por do sol, o vento frio trazendo a primavera, as músicas que tenho escolhido ouvir, os sorrisos que ando dando enquanto ando pelas ruas e até os olhos marejados quando percebo que estou a caminho de ser uma pessoa feliz.
A música faz sua ocasião, o clima... a minha companhia. Descobri que a felicidade é isso.
É se manter vivo e nunca deixar de acreditar em si.
                                                      (Davi Castro)


quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Do Fundo do Meu Coração...

Ouvindo a interpretação da Adriana Calcanhoto cantando "Do Fundo do Meu Coração", música que foi sucesso cantada na voz de Roberto Carlos, composição (Erasmo Carlos/ Roberto Carlos), me emocionei bastante e diversas vezes imaginei dizendo-a nas seguintes frases:



Toda vez que te via chegar, me fazia sorrir
Eu estúpido provei do doce amargo, quando te deixei
E por causa do meu orgulho, deixei de sorrir novamente
E foi assim que tratei nosso amor.


Como se não bastasse o que me fiz
Pensei que com você eu fosse ficar
E mais uma vez eu disse que não
E você nunca mais voltou pra mim.


E depois de toda a minha solidão
No mais profundo do meu coração
Tenho medo que você me diga
Não volte nunca mais pra mim.


E sem que você me pergunte eu te digo
que tudo aqui ainda é seu
Todo o meu amor
Vou lhe dizer que sim.


Acabe com essa droga de uma vez
e apenas volte para mim.
                  (Davi Castro)





terça-feira, 23 de agosto de 2011

Uma das melhores resenhas de Tia Rafaela que já li.

Agradeço ao Glauber, pela belíssima resenha escrita no blog Skoob, somente hoje tive a oportunidade de ler.
Agradeço todos os comentários e aproveito a oportunidade para pedir a força e o apoio de todos os leitores na divulgação do livro Tia Rafaela. Se não encontrar o livro em sua cidade, faça sua reclamação em forma de comentário. Encaminharei para a editora Pandabooks.

Abaixo a resenha citada acima:

Livro interessantíssimo. O fato do caso ser real o torna muito mais interessante para qualquer análise. Não obstante, o caso em si é instigante, já que se trata de uma exceção ao que estamos acostumados a ver viabilizado na mídia convencional. Gostaria de citar alguns pontos que me chamaram mais a atenção e, claro, falar dos pontos fracos da obra. A impressão que tive é que esse livro é um tipo de "bildungsroman" (estilo de romance em que o desenvolvimento psicológico, social etc., do protagonista é exposto de forma simplificada de sua infância até a idade adulta). Esse foi um dos motivos pelos quais ele me lembrou muito o livro "House on Mango Street" (recomendo!), assim como pelo seu formato, composto por pequenos recortes da história, que, ao serem colocados juntos, conseguem narrar uma história muito mais complexa. Também me pareceu muito interessante a forma como foi narrada a história. O autor, também personagem principal, conseguiu fazê-lo de forma que causasse no leitor sentimentos entre o asco/repulsa e a excitação. Ao ler, a impressão que temos é que lemos um conto erótico e, por vezes, esquecemo-nos de que se trata uma criança de onze anos (até porque o autor já é um adulto ao narrar a história). Uma leitura fácil, rápida, que nos envolve e que nos faz querer cada vez mais. A próximidade do leitor com o autor fica clara. Essa aproximação com a realidade é outro facilitador da leitura. Quanto ao aspecto psicológico do personagem principal, sua ligação com tia Rafaela e a dificuldade de separação da mesma, quase que como se ele tivesse obrigação de ficar com a mesma, seja por respeito/admiração, ou por gratidão, muito me remeteu à síndrome de Estocolmo, uma vez que o 'prisioneiro' sente-se protegido e dependente daquele que o aprisiona. Claro, não podemos deixar de citar Freud e o complexo de édipo, pois o que nos parece doentio e repulsivo, já foi dito ser aspecto de todo ser humano, uma nutrição de um desejo sexual derivante de um sentimento maternal, que o personagem expõe não só por tia Rafaela, mas por outras relações de parentesco (para com seu padrasto e por sua pseudo-irmã). Ou seja, seu desenvolvimento hormonal, sua fase de descoberta do corpo e do desejo sexual, não conseguia ser ligada a outr@s que não as pessoas de maior proximidade - familiares. O final me pareceu surpreendete e muito me agradou o fato de que história não tenha ficado no senso comum, mas tenha quebrado as barreiras dos padrões de gênero e sexualidade, levando-nos a questionar o tipo de normatividade que nos é imposta e que, na maioria das vezes, nem nos damos conta. Analisamos, assim, até onde vai a nossa transgressão à regra, até que ponto somos, de fato, livres de preconceito, quais são nossos tabus, como e porque nossas atitudes e convicções afetam direta ou indiretamente a vida de outrem. De certo, aqueles que têm filhos vão se questionar quanto ao posicionamento diante de certos assuntos para com seus filhos. De que maneira abordar assuntos concernentes ao âmbito sexual com crianças e adolescentes. O quão permissivos ou opressores deve-se ser. São questões que afligem a todos e que pouco são discutidas. A única crítica que teria a fazer seria quanto ao uso do registro em certas partes do discurso direto. Pareceu-me estranho que, nas falas, uma criança de onze anos tivesse tanta precisão e certidão quanto ao uso de estruturas gramaticais mais complexas e regências nominais e verbais que não utilizamos em nosso dia-a-dia. Para concluir, creio que devemos agradecer à coragem e audácia do autor, que abriu sua vida ao público como quem abre seu diário a um amigo próximo, certamente não apenas para se ajudar, como também para alertar aqueles que podem estar passando por situação semelhante. Esse é um romance que, SIM, deve ser recomendado. Qualquer livro que nos faça refletir quanto a questões éticas, morais e sociais deve ser recomendado. Só assim criaremos um ambiente mais livre para debates sobre assuntos importantes. Só assim poderemos previnir que casos do tipo continuem acontecendo.                                                         

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Os Ipês voltaram a florir...

"Na cama, Rafaela me provocava e me atiçava de todas as maneiras. Ela estava sedenta, queria muito ser possuída por mim como nos velhos tempos. Eu só pensava no Cris. A mulher que amei durante anos já não me atraia mais. Quando ela se levantou para trabalhar, enrolei um pouco mais no quarto. Tomei banho sossegado e liguei o rádio para ouvir música. Fazia tempo não ouvia nada que não fosse louvor religioso. Coloquei uma roupa mais bonita, passei gel no cabelo e fui ao trabalho. Pela primeira vez, reparei nos ipês da Praça da Liberdade, no reflexo do sol no Palácio do Governo, nas curvas do Niemeyer...No trabalho, até Márcio notou que eu estava diferente, mais animado, mais leve. Cris me esperava novamente na saída. -Estou feliz com você, Davi. Está se dando uma oportunidade de reencontrar a alegria. Estava mesmo. Sem medo do que as pessoas podiam pensar de mim, começava a ser eu mesmo. Compramos sanduíches e refrigerantes e fomos conversar, sentados na grama perto da fonte da Praça da Liberdade". Trecho do livro (Tia Rafaela) editora Pandabooks

terça-feira, 16 de agosto de 2011

A música que me emocionou na noite passada



Eu gosto do claro quando é claro que você me ama
Eu gosto do escuro no escuro com você na cama
Eu gosto do não se você diz não viver sem mim
Eu gosto de tudo, tudo o que traz você aqui
Eu gosto do nada, nada que te leve para longe
Eu amo a demora sempre que o nosso beijo é longo
Adoro a pressa quando sinto
Sua pressa em vir me amar
Venero a saudade quando ela está pra terminar
Baby, com você já, já
Mande um buquê de rosas, rosa ou salmão
Versos e beijos e o seu nome no cartão
Me leve café na cama amanhã
Eu finjo que eu não esperava
Gosto de fazer amor fora de hora
Lugares proibidos com você na estrada
Adoro surpresas sem datas
Chega mais cedo amor
Eu finjo que eu não esperava
Eu gosto da falta quando falta mais juízo em nós
E de telefone, se do outro lado é a sua voz
Adoro a pressa quando sinto
Sua pressa em vir me amar
Venero a saudade quando ela está pra terminar
Baby com você chegando já
                      (Helena Elis)
  

domingo, 14 de agosto de 2011

Para o meu Filho


Vamos falar desse jogo da vida?... Como dizia a canção Pai de Fábio Jr.
Já não sou mais aquela criança, longos anos em busca de paz.
Pode crer eu vou bem, eu vou indo...
Só não quero e nem vou ficar mudo pra falar de amor pra você.
Lembro como se ainda estivéssemos ontem gangorrando nesta rede, você recostado no meu peito onde se sentia seguro e adorava dormir.
Meu pequeno, você foi minha companhia, brincamos juntos e até dividimos o mesmo carrinho, o mesmo vídeo game e compartilhamos os mesmos abraços.
Quantas vezes te carreguei em meus pequenos braços e te fiz dormir sobre o som do meu coração, quantas vezes cheguei do trabalho e lá estava você a minha espera para brincarmos de monstro com o cobertor sobre meu corpo...
e quantas vezes você com medo corria para os meus abraços...
e quantas vezes eu com medo, corria com você em meus braços para um hospital mais próximo quando você tinha uma crise de bronquite.
Aos meus treze anos, você já me ensinava a ser pai .
Hoje um mês de completar meus vinte e nove anos, quero reaprender a ser pai.
Não tive tempo nem maturidade para aprender.
São quase oito anos de distância, são oito anos para serem resgatados. 
O tempo não volta atrás, mas ele pode ser diferente daqui para frente.
Como esta gangorra que balança de lá... pra cá, assim é a vida.
Eu balanço de cá e você balança de lá...que tal? 
Ou podemos balançar juntos.
Já tive meus quinze anos e um dia você terá seus vinte e nove.
Um dia teremos nosso tempo.
Hoje é dia 14/08/2011, apenas uma data do calendário. 
Mas se tornou um dia especial e você sabe porque.
Basta saber que você existe e está sempre presente.
Mesmo que seja do seu jeito, apenas do seu jeito. Eu te entendo.
E só para que você não se esqueça ainda sou o Super Pai que você escrevia nos bilhetinhos.   

Te amo! E feliz dia do Filho, porque você me fez ser um feliz Pai no dia de hoje.

Divulgação do Livro "Tia Rafela" na FNAC


Quero agradecer o enorme carinho que a FNAC teve comigo desde o primeiro contato para o lançamento do livro Tia Rafaela na FNAC BH Shopping. Em especial a Luíza Leite, sempre muito simpática.
Ontem fui até a loja e não pude deixar de registrar a foto que encontrei logo na entrada:

terça-feira, 9 de agosto de 2011


Passei pelo meu Deserto, descansei sobre a Palmeira que encontrei, bebi da água de um Manancial que tanto busquei. Quando caminhei no meu Deserto me encontrei seco, me deixei ser levado pelo vento para diversos pontos geográficos. Me espalhei pelos altos e baixos. Minhas pernas perderam a estabilidade, mas sobrevivi aquilo que mais temia. Encarar-me, me dizer algumas verdades e me lembrar que a felicidade também me pertencia. 
Sozinho caminhei até o encontro de uma Palmeira. Achei ter encontrado o que tanto buscava, mas depois descobri que era apenas um descanso porque minha caminhada estava só começando. Passei um bom tempo aos pés daquela sombra, afinal não sabia quando iria encontrar outro lugar como aquele para descansar. Me senti calmo e até achei que ali poderia acampar, que ali seria o fim de minha caminhada. Mas o vazio ainda permanecia e percebi que a caminhada não poderia ter fim ali. Era preciso ir atrás da minha transformação e mesmo sozinho precisava seguir em frente. 
Antes mesmo do sol apontar seus primeiros raios segui meu caminho e reparei que minha bagagem se tornara mais leve. Caminhei boa parte lembrando sempre das coisas que deixava para trás, das palavras de conforto que ouvia vindo de algum lugar,mas não sabia d'onde e da imensa necessidade de entender o que estava me acontecendo. 
E perguntei ao Tempo, quanto tempo faltava?
E o Tempo levou um bom tempo para me responder.
Lembrando do quanto já havia caminhado e pensando no quanto ainda teria de caminhar, me perguntava se ainda teria força para chegar.
Foi quando me deparei com um Manancial. E aí meus olhos marejaram e uma lágrima escorreu do meu olho direito, o coração batia forte enquanto corria desesperadamente em direção daquela água e quando cheguei em frente a ela parei e pela primeira vez esbocei um sorriso... e fechei meus olhos. 
Esta foi a resposta do Tempo.
Não importa o tempo que se leva, mas como se leva o tempo. 
O tempo todo, o Tempo me mostrou que eu estava sem tempo. Só se entende o Tempo quando se está com tempo para entende-lo. É tempo de ter tempo, de parar, respirar e dar tempo ao tempo.
Estou em Chamas disse ao meu tempo...

domingo, 7 de agosto de 2011


O que você faz soa tão alto que o que você fala ninguém te escuta. (Ralph Waldo Emerson)

Depois que passei pelo deserto seco e árduo, enfim chequei ao manancial, agora posso começar a me refrescar. Sinto minha alma mais leve, começo a me hidratar depois de muito caminhar. Para quem tem acompanhando esta transformação de perto, sabe o que estou falando e digo que não é fácil. Mas estou muito feliz com o resultado. Quero mais, muito mais! Agora vou em busca do fogo...

Encontrando o caminho do meu deserto


Na sombra desta palmeira, descansarei minha mente, recarregarei minha energia porque estou em busca de um manancial. Procuro água potável na qual possa refrescar minha alma. Nunca passei por esta experiência antes em toda minha vida. É doloroso, corro o risco, pois sei que as ferroadas doem. Podendo até ser fatal. Mas o que fazer quando se sabe o final desta história. Afinal sonhar é minha maior virtude. Por isso continuo em busca da saída. Daqui sinto cheiro de água...

Caminhada pelo meu deserto


Estive no deserto e provei o sabor de mim mesmo. Estive comigo e ningém mais. Com o calor do sol aqueci meu coração que se encontrava frio e da areia fiz meu abrigo para me proteger. Andei sem rumo, pelos altos e baixos daquele lugar. Agora começo a avistar algo e já não me sinto mais só...


quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Leila Ferreira entrevista Davi Castro na FNAC

Ontem tive o prazer de ser entrevistado pela minha querida amiga Leila Ferreira, na livraria FNAC do BH Shopping. Respondi diversas perguntas sobre meu livro "Tia Rafaela". E posso dizer que a noite de ontem entrou para a seleção de minhas melhores noites.
Quero agradecer o imenso carinho da Leila Ferreira por mim. E dizer que fiquei muito feliz com a presença de todos que estiveram lá.
Algumas fotos do evento:






quinta-feira, 23 de junho de 2011

O Rei Careca

Para quem ainda não assistiu O Rei Careca, coloquei uns vídeos aqui.
O Rei Careca teve sua estreia no dia 21 de maio de 2011, no teatro Alterosa e desde então tem emocionado a todos os públicos por onde se apresenta.
Curtam os vídeos.



terça-feira, 14 de junho de 2011

O Rei Careca Backstage

Recebi hoje o DVD com as fotos do espetáculo e de surpresa minha querida amiga Júlia Lanari colocou as fotos do backstage (bastidores) da estreia do espetáculo. Quis dividir com vocês este momento que foi sem dúvida muito emocionante.
Espero que gostem...